A CDU discorda da solução encontrada para os feirantes do Mercado Municipal, que, por motivos de higiene e segurança, não puderam instalar-se junto ao Mercado Provisório como até aqui, optando a maioria no município por deslocá-los para a alameda do Estádio Municipal, em Dume.
Carlos Almeida, vereador da CDU, manifestou preocupação com a perda de rendimentos destes profissionais que, depois de terem visto a sua actividade suspensa durante estes meses, “são confrontados com uma única alternativa apresentada pela presidência da Câmara Municipal, que é a alameda do Estádio em Dume”.
“Sabemos que estes feirantes estão insatisfeitos com a decisão e, embora acompanhemos as preocupações com a falta de garantia das medidas de higiene e segurança necessárias para a realização da sua actividade junto ao Mercado provisório, acompanhamos também as justas preocupações destes profissionais”. Carlos Almeida entende ser “evidente que o local, bastante afastado do centro da cidade e do Mercado Municipal provisório, será prejudicial para esta feira: na sua procura e, consequentemente, na perda de rendimentos destes trabalhadores”.
A CDU entende ainda que o atraso nas obras no Mercado Municipal que, segundo o projecto, estariam prontas no final de Janeiro deste ano mas que, ainda na reunião de hoje do executivo municipal viram o seu prazo novamente alargado, veio colocar um problema a estes feirantes que, “caso o Mercado Municipal já estivesse a funcionar, não se colocaria”.
Os feirantes da Feira Semanal, que reabre esta semana com medidas especiais de higiene e segurança também, foram igualmente lembrados pela CDU na reunião de Câmara. O vereador Carlos Almeida questionou a maioria no executivo municipal se a InvestBraga garantiria os equipamentos de protecção individual aos feirantes e o álcool-gel que deverá, obrigatoriamente, ser disponibilizado em cada posto de venda.
Para a CDU, em causa está um evento promovido pela Câmara Municipal e uma actividade de grande relevância para o município, pelo que entende que esta “devia assegurar os apoios necessários à sua realização, lembrando que estes empresários estiveram, durante estes meses, sem qualquer actividade ou rendimento”.